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Crônica: Igual peixe, algumas pessoas morrem pela boca

Divulgação Ficava vidrado ao cortar o torresmo e ver a gordura escorrer no prato Astrogildo Magno Juca adorava comida gordurosa. Fã de...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Túnel do Tempo: Controle de armas nucleares na Rússia



Luís Alberto Alves

Arsenal:  Em 30 de dezembro de 1991, a Comunidade de Estados Independentes decide confiar ao presidente da Rússia, Boris Yeltsin (foto) , o controle das armas nucleares estacionadas na Rússia, Casaquistão, Bielorrússia e Ucrânia.

Radiografia de Sampa: Avenida Paulista


Luís Alberto Alves

O alto do espigão onde corre a Avenida Paulista, foi, desde os tempos coloniais, conhecido como "Morro do Caaguassú" (mata fechada, grande ou virgem, em Tupi). O primeiro proprietário daquela área foi Fernão Dias Paes Leme (tio-avô de Fernão Dias, o "caçador de esmeraldas"), que recebeu por sesmaria um vasto território que estendia-se desde a Vila Mariana até Pinheiros.

 No interior da propriedade, desenvolveu-se o "Sítio do Capão", este passado a Maria Leme, filha de Fernão Dia. Seguiram-se vários proprietários e, aos 15/09/1864 a área foi adquirida pelo Major Benedito Antonio da Silva (11º proprietário) que, em seguida vendeu o sítio a Mariano Antonio Vieira aos 05/04/1880. A primeira sugestão para a abertura de uma rua no local partiu do então vereador João Ribeiro de Lima, que não prosperou mas, a partir de 1880, o novo proprietário, Mariano Antonio Vieira, resolveu por conta própria abrir uma larga "picada" na frondosa mata que teria de largura cerca de 50 metros. 

Assim, foi aberta a "Estrada" ou "Rua da Real Grandeza", primeira denominação da Avenida Paulista. Mariano Antonio Vieira , português de nascimento, foi ainda o responsá
vel pela abertura do Bairro Bela Cintra e, também, das ruas Augusta e Frei Caneca, dentre várias outras naquela região. Por volta de 1890, o "Sítio do Capão" já se encontrava desmembrado com parte da área adquirida por José Coelho Pamplona, o Visconde de Porto Martim, meio irmão de Manoel Paim Pamplona e José Paim Pamplona, respectivamente cunhado e sogro de Mariano Antonio Vieira. 

Outras glebas foram adquiridas por Afonso Augusto Roberto Milliet e pelos empresários José Borges de Figueiredo, Joaquim Eugênio de Lima e João Augusto Garcia. Ligados ao ramo imobiliário, os três últimos aproveitaram a já aberta "Rua da Real Grandeza" e, mediante um novo projeto e diversos melhoramentos, inauguraram no dia 08/12/1891 a chamada Av. Paulista. Localizada a 847 metros do nível do mar, com 30 metros de largura e 2.800 de extensão, sugeriu-se naquela época que ela tivesse o nome de "Avenida Joaquim Eugênio de Lima". 

Recusando a honraria, o empresário teria dito que o nome mais adequado seria o de "Avenida Paulista", em homenagem a todos os paulistas. A partir de então, constituiu-se este logradouro num dos orgulhos da cidade, palacetes passaram a ocupar seus terrenos, em 1900, já ostentava 50 prédios. A pavimentação em asfalto veio em 1908, sendo a primeira a utilizar este material na cidade. Na mesma época teve seus passeios alargados e recebeu arborização de ipês. A avenida estimulou o desenvolvimento de uma centena de ruas paralelas e perpendiculares, formando os bairros do Jardim Paulista, Jardim América e Jardim Europa (os "Jardins"). 

A partir da década de 1950, as suntuosas residências começaram a dar lugar aos altos edifícios. Já nas décadas de 1960 e 1970, grandes empresas e instituições bancárias "trocam" o centro da cidade pela Avenida Paulista. Entre finais dos anos 60 e início da década de 1970, o seu leito foi alargado para os atuais 48 metros, numa ampla reforma que lhe deu, aos poucos, o seu aspecto atual. 

No início da década de 1990, o ramal "Paulista" do Metrô foi inaugurado. Logradouro oficializado pelo Ato nº 972, de 24 de agosto de 1916 - Avenida Paulista. Pela Lei nº 3.042 de 20 de maio de 1927, foi denominada Av. Carlos de Campos. Pelo Ato nº 11 de 13 de novembro de 1930, a Av. Carlos de Campos volta a denominar-se Av. Paulista. A Lei nº 11.006, de 20 de junho de 1991:(Projeto de Lei nº 210/90, do vereador Walter Abrahão e outros) oficializa a Avenida Paulista como imagem da Cidade de São Paulo. Nomes anteriores do logradouro: Rua da Real Grandeza e Avenida Carlos de Campos. A avenida Paulista fica no bairro da Bela Vista, Centro de SP.

Geral: Quatro minutos para perder os quilos extras das festas de fim de ano




Redação
O preparador físico e coach Vinícius Possebon, ensina os segredos para emagrecer rápido e com saúde
Viagens, reuniões de família, confraternizações com os amigos e colegas de trabalho, panetones, rabanadas e outras guloseimas: o período de final de ano é repleto de experiências agradáveis e saborosas. Por isso, o clima de celebração faz muita gente perder a linha e os ponteiros da balança vão lá para cima. “As pessoas engordam uma média de três quilos durante os feriados e nos dias que se seguem”, alerta o preparador físico e coach Vinícius Possebon, autor do livro“O Segredo da Queima de 48 Horas” e criador do sistema de homefitness Queima de 48 horas, que virou febre na internet e conquistou mais de 35 mil alunos com treinos de apenas 15 minutos. 
O profissional explica que seguindo os modelos tradicionais de exercício aeróbicos de longa duração e dieta de restrição calórica o tempo para perder cada quilo extra é longo. “Sabemos que para perder 1 kg de gordura é necessário um déficit de 7.700 calorias. Com os exercícios de longa duração, como a esteira, por exemplo, quem se exercita diariamente por uma hora pode chegar a ter um gasto calórico de 500 calorias”, detalha. “Mas só isso não irá conferir emagrecimento, pois a pessoa deverá comer menos do que se gasta. Logo, se a pessoa tiver um déficit calórico de 200 calorias por dia, ela irá demorar em torno de 38 dias para eliminar cada quilo”. 
Menos tempo e mais resultados
Para reduzir esse tempo e gerar resultados que modificam a aparência e a qualidade de vida dos praticantes, Vinícius Possebon desenvolveu o sistema de emagrecimento “Queima de 48 horas”. Com treinos em vídeo, a metodologia é baseada no Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT - High Intensity Interval Training), que propõe uma nova forma de encarar a atividade física. “O objetivo deste trabalho é quebrar o paradigma de que para emagrecer é preciso dedicar horas aos exercícios e fazer dietas de contagem calórica”, explica Possebon. “Nesta metodologia de treino elevamos o nível de intensidade da atividade e acionamos mecanismos naturais que fazem com que o organismo utilize a gordura acumulada como fonte de energia até 48 horas depois do treino”.

Com o “Queima de 48 horas” o tempo para perder cada quilo extra é reduzido para no máximo 10 dias e o tempo dedicado a atividade física é 15 minutos diários. “O treinamento altera o metabolismo de repouso quantitativa e qualitativamente, o que torna o processo de emagrecimento mais rápido e eficaz”, revela Possebon. “Em média, os alunos Q48 têm perdido 1 kg entre 5 e 10 dias”. 
Faça em casa
Outra vantagem do “Queima de 48 horas” é o que o treino pode ser feito em casa e dispensa o uso de aparelhos. Vinícius Possebon preparou uma série de “Agachamentos Com Salto” para ajudar quem exagerou na comida e na bebida. “A boa notícia é que ele dura menos tempo ainda, apenas quatro minutos, e altera o metabolismo por até 48”. Confira:

Treino Q48 Pós-Festas de Final e Ano:
O exercício é composto por três movimentos: agachamento, burpee - colocação das mãos no chão à frente do corpo e chute - e salto.

Série
Agachamentos com saltos: 20 segundos
Descanso: 10 segundos
Burpee: 20 segundos
Descanso: 10 segundos

Agachamentos com saltos: 20 segundos
Descanso: 10 segundos
Burpee: 20 segundos
Descanso: 10 segundos

Agachamentos com saltos: 20 segundos
Descanso: 10 segundos
Burpee: 20 segundos
Descanso: 10 segundos

Agachamentos com saltos: 20 segundos
Descanso: 10 segundos
Burpee: 20 segundos
Descanso: 10 segundos

Geral: Estradas paulistas receberão 4 milhões de veículos no feriadão

Via Dutra, trecho no Vale do Paraíba

  • São Paulo
Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil
As estradas paulistas devem receber 4 milhões de veículos neste feriado prolongado do Ano Novo, segundo previsão da Agência de Transporte do Estado de São Paulo. Até o próximo dia 14 de fevereiro, as rodovias sob concessão estarão submetidas à Operação Verão que consiste no reforço de pessoal e de veículos de atendimento aos usuários. Entre as vias estão o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que deve receber 710 mil veículos.

Segundo a AutoBan, concessionária que administra o sistema rodoviário, entre a zero hora de hoje até as 7h30, circularam 17 mil veículos, somando o movimento de chegada e de partida da capital paulista. O maior movimento deve ocorrer das 17h às 20h de hoje. Amanhã, o horário de pico está previsto entre 9h e 16h.

A AutoBan alerta que, na próxima sexta-feira (1º de janeiro), e no domingo (3), das 14h às 22h, os caminhões com destino à cidade de São Paulo pela Rodovia dos Bandeirantes devem se desviar para a Via Anhanguera, na saída do km 48, para melhorar o fluxo de veículos.
No caminho das praias paulistas pelo Sistema Anchieta-Imigrantes são esperados 642, 2 mil veículos. 

De acordo com o último boletim da Ecovias, concessionária que administra o sistema, o tráfego está lento na rodovia dos Imigrantes, do km 40 ao km 43 por excesso de veículos. A descida da Serra do Mar é feita em duas pistas da Via Anchieta. Desde a última segunda-feira, mais de 219 mil veículos seguiram rumo ao litoral paulista e, no sentido contrário, passaram 134 mil veículos.

Variedades: Ano-Novo em Copacabana celebrará Jogos de 2016 e o centenário do samba

  • Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter Agência Brasil
A festa da passagem de ano na Praia de Copacabana, no Rio, que, segundo estimativa da prefeitura, deverá reunir mais de 2 milhões de pessoas, vai ser de muitas comemorações. Além da virada que traz a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que ocorrerão entre agosto e setembro, 2016 está sendo chamado de “O ano que vem para ficar”, frase exposta nas faixas e cartazes da prefeitura na decoração da cidade. “A gente tem certeza que vai ser um momento que inicia uma fase muito especial da nossa cidade", disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que fez uma vistoria na montagem do palco principal da festa, localizado em frente ao Hotel Copacabana Pálace. O prefeito estava acompanhado do secretário de Turismo do Rio, Antônio Pedro Figueira de Melo.
Além da virada que traz a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que ocorrerão entre agosto e setembro, 2016 está sendo chamado de o ano que vem para ficar , frase exposta nas faixas e cartazes da pre
Além da virada que traz a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que ocorrerão entre agosto e setembro, 2016 está sendo chamado de “o ano que vem para ficar”, frase exposta nas faixas e cartazes da prefeitura na decoração da cidadeCristina Indio do Brasil/Agência Brasil
No palco, com 65 metros de extensão, o público vai poder fazer a contagem regressiva acompanhando telas de luzes de LED. Elas formarão um relógio digital, que poderá ser visto por quem estiver em outros pontos da orla, como do segundo palco instalado na altura da Rua Santa Clara. “A imagem pelo telão e também as 30 torres de áudio espalhadas vão passar a contagem regressiva para o povo sincronizar”, disse Flávio Machado, vice-presidente executivo e diretor Artístico da empresa responsável pela organização da festa.

Na saudação ao ano que chega, está prevista uma queima de fogos, nas cores verde, violeta e laranja, que deve durar16 minutos. O projeto assinado pela empresa Pirotecnia Igual Brasil, promete um espetáculo em homenagem à mistura de raças e ao espírito olímpico. No fim, o rufar de 2 mil tambores será a trilha sonora para iluminar com a cor branca o céu de Copacabana em uma mensagem de paz.
No palco, com 65 metros de extensão, o público vai poder fazer a contagem regressiva acompanhando telas de luzes de LED. Elas formarão um relógio digital
No palco, com 65 metros de extensão, o público vai poder fazer a contagem regressiva acompanhando telas de luzes de LED. Elas formarão um relógio digitalCristina Indio do Brasil/Agência Brasil
A festa de Ano-Novo, que tem o tema Rio Cidade Olímpica, vai comemorar também o centenário do samba e pela pela primeira vez será encenada uma peça teatral no palco principal. O musical SamBRA, vai ter à frente o cantor e compositor Diogo Nogueira e artistas consagrados como Zeca Pagodinho, Jorge Ben Jor, Arlindo Cruz e Neguinho da Beija-Flor.

Para o cantor e compositor Gabriel Moura, que vai abrir os shows no palco principal, participar do espetáculo é uma grande responsabilidade. “Gente de todo lugar do planeta estará aqui no dia 31 esperando de nós artistas que eleve a energia junto com eles. Que passe felicidade, amor, alegria. Preparei um show com músicas que falam da cidade do Rio de Janeiro, de bairros como Madureira, Méier, Vila Isabel, de São Gonçalo, que também é estado do Rio, e termina com uma música que fala de felicidade, numa parceira minha e do Seu Jorge [cantor e compositor]”, disse à Agência Brasil.
O cantor e compositor Gabriel Moura, que vai abrir os shows no palco principal
O cantor e compositor Gabriel Moura, que vai abrir os shows no palco principalCristina Indio do Brasil/Agência Brasil
Durante o ensaio, Gabriel Moura chegou a cantar a música para Eduardo Paes, que mesmo imobilizado por uma bota ortopédica, por causa de uma fratura no pé direito, arriscou dançar. “Quebrei o ossinho na lateral do pé. Foi na festa da firma”, disse o prefeito.

Na avaliação de Eduardo Paes, a festa será um sucesso e pediu a todos que estiverem no Rio que comemorem e se divirtam sempre respeitando o direito dos outros. De acordo com a estimativa da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), a cidade deverá receber 857 mil turistas no Ano-Novo, que poderá injetar quase US$ 700 milhões na economia da capital fluminense.

Paes disse também estar “arrasado” com fato de saber que esta será a sua penúltima festa de passagem de ano com prefeito do Rio. “Se quiserem aprovar uma emenda constitucional permitindo a reeleição eterna de prefeito, é uma bela medida que a gente fazia na reforma política. Como não vai dar, quero aproveitar este último ano e trabalhar muito para deixar esta cidade melhor do que eu encontrei”, disse. “Para mim vai ficar a saudade de não poder mais ser prefeito do Rio, mas, até meia- noite do ano que vem, eu ainda estou aqui firme e forte”, acrescentou.

Variedades: Cinema negro no Brasil é protagonizado por mulheres, diz pesquisadora


  • Rio de Janeiro
Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Historiadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine) Janaína Oliveira
Rio de Janeiro - Historiadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine) Janaína OliveiraFernando Frazão / Agência Brasil 
Com quatro sessões lotadas no prestigiado Cinema Odeon – incluindo a primeira lotação para 600 pessoas após reforma da casa, no centro do Rio de Janeiro –, o filme Kbela, de Yasmin Thainá, é um dos mais importantes representantes de uma leva de produções feitas por realizadoras negras que ganharam o mundo em 2015. São narrativas que contam com mulheres negras na direção, na produção e como protagonistas, em um terreno onde elas costumam ser estereotipadas.
Levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), feito em 2014, já apontava para a subrrepresentação da mulher negra no cinema nacional. Para a professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e doutora em história, Janaína Oliveira, Kbela rompeu essa lógica em 2015.
Coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine), um espaço de formação e reflexão sobre a produção de realizadores negros, Janaína afirma que Kbela não está sozinho.
Segundo a pesquisadora, que em 2015 circulou por festivais em países como Burkina Fasso, Cabo Verde e Cuba discutindo e divulgando essas produções, os filmes das realizadoras negras brasileiras alcançaram qualidade internacional e já são uma referência, embora pouco conhecidos no próprio país. 
A professora, que há alguns anos trabalha em parceria com o Festival Panafricano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (Fespaco), o maior de todo o continente, recebeu a Agência Brasilem seu apartamento, em Santa Teresa, para conversar sobre a repercussão dessas produções brasileiras. Para ela, o cinema negro é um campo político, de luta por representação e desconstrução de estereótipos.  
Leia os principais trechos da entrevista:

Agência Brasil: O que é o cinema negro?
Janaína Oliveira: O que eu venho dizendo, e as pessoas ficam chateadas, é que não dá para definir cinema negro. É um campo político, de luta por representação, de desconstrução de estereótipos, de tornar as representações mais complexas, de ampliação de representações nos espaços mais diversos. Há quem defina, eu não defini. Definir é limitar. O cinema negro tem toda uma história, que começa nos Estados Unidos, passa pela diáspora negra, caminha por vários lugares. Por exemplo, hoje, além do samba, carnaval e futebol, temos o estereótipo da violência na favela presente. [O filme] Cidade de Deus [ambientado em uma favela e com protagonistas negros] claramente não é cinema negro. A questão é: dá para fazer imagens contra-hegemônicas, que desconstroem o estereótipo dentro de um grande estúdio de cinema ou de uma grande rede de televisão? É difícil.

Agência Brasil: Qual foi sua primeira experiência com esse formato?
Janaína: Sempre gostei de cinema e muito de cinema africano. O primeiro filme africano que vi foi no festival de Cinema do Rio [de Janeiro], o Vida sobre a Terra, de Abderrahmane Sissako [diretor, escritor e cineasta da Mauritânia, autor de Timbuktu, longa-metragem que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014 e a prêmio no Festival de Cannes no mesmo ano].

Agência Brasil: Quem está produzindo cinema negro hoje no Brasil?
Janaína: Antes é importante esclarecer que estamos falando de curta-metragens, falar de longa-metragem é outra coisa, são pouquíssimos os negros que fizeram filmes de longa-metragem de ficção na nova geração, aliás, fica a provocação. Nesse universo, onde as pessoas efetivamente produzem – seja com ajuda de editais, seja nas universidades –, o que temos, de filmes de expressão, que atingiram patamar de técnica e de qualidade são os filmes feitos por mulheres negras. E são várias.

Agência Brasil; Quais?
Janaína: São as produções de Renata Martins, que fez Aquém das Nuvens e agora está fazendo uma websérie fenomenal, a Empoderadas, que só fala de mulheres negras, tem a Juliana Vicente, que fez o Cores e botas e o Minas do Rap e está produzindo um filme sobre os Racionais MCs. Tem a Viviane Ferreira, que fez o Dia de Jerusa, que foi para [o Festival de] Cannes. Tem uma menina que está nos Estados Unidos, Eliciana Nascimento, autora de O tempo dos Orixás, tem Everlaine Morais, de Sergipe, que fez dois curtas muito bons e vai estudar cinema em Cuba. E do Tela Preta [coletivo de realizadores negros ligado à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)], a Larissa Fulana de Tal, que fez o Lápis de Cor e acabou de lançar oCinzas. No Rio, o nome da vez é Yasmin Thayná, que está bombando com o Kbela. Um filmaço, no sentido da técnica e das referências. Quer mais?

Agência Brasil: Então há mais filmes com estética e cultura negra nos últimos anos?
Janaína: Nos últimos dez anos nos acostumamos a ver mais negros nas telas fazendo alguma coisa. Mas é pontualmente, fazendo algumas coisas. Ainda estamos presos a um universo de estereótipo. Que não é só o do bandido, o do cafetão, mas o da falta de complexidade das personagens. Os relacionamentos amorosos, os dilemas da vida, onde estão essas coisas? Não estão nas telas.

Agência Brasil: Qual a novidade nas produções brasileiras que você tem levado aos festivais?
Janaína: Uma coisa bacana é que nessa conexão com o continente africano, estamos redespertando debates. Em Moçambique, por exemplo, temos o retorno de que os vídeos sobre transição capilar (do cabelo alisado para o cabelo crespo, natural) tem ajudado mulheres e meninas de lá. Esses produtos, principalmente filmes disponíveis no Youtube, são feitos por meninas negras brasileiras. É quase uma rede de solidariedade. O audiovisual tem a capacidade de fazer isso.

Agência Brasil: E como aumentar a demanda por esse conteúdo no Brasil?
Janaína: A formação de público é uma questão central. Os filmes precisam ser vistos. Mas mostrar os filmes [em salas de cinema ou televisão] não é suficiente, se fosse, o problema estava resolvido. As pessoas não veem porque elas não gostam e mudar o gosto leva muito tempo. Enquanto você tem uma novela premiada como a Lado a Lado, da Rede Globo [que recebeu o Emmy Internacional em 2013], passando às 18h, em 50 anos da principal emissora de TV do país, você tem uma série como o Sexo e as Negas, em horário nobre com forte divulgação comercial e circulação.

Agência Brasil: Mas é preciso começar a estimular, não?
Janaína: Ainda vivemos em um contexto de imagens que precisamos desconstruir. O cinema é uma indústria, uma indústria de dinheiro que constrói imagens que querem ser vistas. Temos um padrão de cinema de Hollywood, daquilo que você espera ver. E esse padrão repete as estruturas de um universo eurocêntrico onde muito claramente está dividido o lugar das pessoas negras e brancas. Então, o que você vê, em geral, são negros e negras em situação de subserviência, nunca em destaque, sempre com atributos negativos. Isso está no universo da colonização da cultura, do gosto, da estética. É a mesma razão para a gente falar: a coisa está preta quando a situação é negativa, por que denegrir é uma coisa ruim? Por que usar “a coisa fica preta” é ruim? A gente não inventou isso, a gente reproduz isso e isso está nas telas. O cinema que existe é um cinema eurocêntrico que determina padrões estéticos, narrativos, rítmicos e musicais. Se não é isso, pessoas não gostam. Os filmes brasileiros de sucesso, comoTropa de Elite, seguem esse padrão. 

Agência Brasil: E o que é preciso fazer?
Janaína: Formar redes de distribuição desses filmes. Se possível, junto com debates. É ir além da exibição. As novas imagens têm que chegar nas salas de aula, criar aderência. Além de mais editais, mais parcerias e a presença do Estado, que facilita a produção e a circulação.

Variedades: Os Oito Odiados em circuito nacional a partir do dia 1º




Redação

Os Oito Odiados, o oitavo filme do diretor Quentin Tarantino, terá a partir de quinta-feira, 1º de janeiro de 2016, pré-estreia paga em circuito nacional em versões dubladas e legendadas (confira circuito no link abaixo). A produção que estreia no Brasil no dia 7 de janeiro conquistou três indicações ao Globo de Ouro: Melhor Roteiro Original para Quentin Tarantino, Melhor Atriz Coadjuvante para Jennifer Jason Leigh e Melhor Trilha Sonora Original para Ennio Morricone.

O aguardado faroeste tem oito personagens - O Caçador de Recompensas (Samuel L. Jackson); O Carrasco (Kurt Russell); O Confederado (Bruce Dern); O Cowboy (Michael Madsen); O Mexicano (Demián Bichir); O Pequeno (Tim Roth); A Prisioneira (Jennifer Jason Leigh); e O Xerife (Walton Goggins).

Em Os Oito Odiados, que se passa seis ou oito ou doze anos depois do final da Guerra Civil Americana, uma diligência desloca-se a toda velocidade pela paisagem invernal do Wyoming. Os passageiros - o caçador de recompensas John Ruth (Kurt Russell) e a fugitiva Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) - estão a caminho da cidade de Red Rock onde Ruth, conhecido na região por O Carrasco, levará Domergue para a justiça. Ao longo da estrada, eles encontram dois forasteiros: o Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson), um ex-soldado negro do exército que se tornou um infame caçador de recompensas, e Chris Mannix (Walton Goggins), um sulista renegado que diz ser o mais novo xerife da cidade.

Perdendo o controle da viagem na nevasca, Ruth, Domergue, Warren e Mannix buscam refúgio no Armazém da Minnie, uma parada de diligências situada numa passagem entre montanhas. Quando eles chegam ao armazém, são recebidos não pela proprietária Minnie, mas por quatro rostos desconhecidos. Bob (Demián Bichir), que está tomando conta do armazém enquanto Minnie visita a mãe, na companhia de Oswaldo Mobray (Tim Roth), o enforcador de Red Rock, o vaqueiro Joe Gage (Michael Madsen), e o general confederado Sanford Smithers (Bruce Dern). À medida que a tempestade vai ganhando força sobre as montanhas, os nossos oito viajantes vêm a saber que podem não chegar à cidade de Red Rock afinal...


Trailer 2 Dublado
http://bit.ly/OsOitoOdiados_Trailer2Dub

Trailer 2 Legendado
http://bit.ly/OsOitoOdiados_Tr2Leg

Trailer Oficial Legendado
http://bit.ly/OsOitoOdiados-TrOfLeg

Artes Oito Personagens
http://bit.ly/ArtesPersonagens-OsOitoOdiados

Poster Teaser Oficial
http://bit.ly/PosterTeaserOf-OsOitoOdiados

Variedades: Festa de Réveillon em Guarulhos (SP) terá espetáculo de fogos de artifício e diversos shows


Redação
A já tradicional Festa de Réveillon no Parque Linear Transguarulhense - promovida pela Prefeitura no dia 31 de dezembro, a partir das 18 horas -, contará com diversos shows musicais: o pagode dos grupos Sensação, Nova Feição, Os Prettos, Fino Trato e ainda os sertanejos Everton & André. Destaque também para a grande queima de fogos de artifício, com duração de mais de 20 minutos, e apresentação das Mulatas Brasil, o grupo de passistas de escolas de samba da cidade.

A contagem regressiva para 2016 na noite da virada será seguida por um grande espetáculo pirotécnico, que irá embelezar a noite em Guarulhos. A segurança será garantida pela Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Haverá ainda apoio de ambulância da Secretaria Municipal de Saúde.

A Festa de Réveillon, que conta com apoio do Lopes Supermercados, encerra as comemorações dos 455 anos do município, realizadas ao longo do mês de dezembro.

 Serviço:  

O Parque Linear Transguarulhense fica na avenida Transguarulhense, s/nº, Parque Continental, Guarulhos (SP).

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Túnel do Tempo: Sarney reajusta salários do funcionalismo público




Luís Alberto Alves

Grana: No dia 22 de dezembro de 1986, o então presidente José Sarney assina decreto que reajustava em 25% os vencimentos dos funcionários públicos civis e militares, e concedia uma gratificação de Natal, o 13º salário.

Radiografia de Sampa: Avenida São João


Luís Alberto Alves

A história da Avenida São João remonta a 1651. Naquele ano, os paulistanos Henrique da Cunha Gago e Cristóvão da Cunha solicitaram à Câmara Municipal a doação de terrenos na área delimitada pelos Ribeirões Anhangabaú e Yacuba. Nascia assim uma tosca trilha de terra batida que fazia a ligação dessas propriedades com a chamada colina histórica de São Paulo. 

 Com o passar do tempo, esse rústico caminho passou a ser conhecido como "Ladeira do Acú", numa abreviação de Yacuba. A ladeira iniciava-se no antigo Largo do Rosário - atual Praça Antonio Prado - e terminava nas proximidades do Largo do Paissandu. Desse ponto em diante, ela transformava-se na "Estrada de Jundiaí", caminho muito utilizado por tropeiros que seguiam em direção ao interior do Estado. 

 Para transpor o Ribeirão Anhangabaú, existia uma ponte conhecida como "Ponte do Acú". Por isso a Ladeira do Acú era também conhecida como "Ladeira da Ponte do Acú". E como Ladeira do Acú, a São João permaneceu durante todo o século XVIII. E por que São João? De fato, trata-se de uma homenagem a São João Batista, considerado o "protetor das águas" na tradição católica. Buscando as raízes dessa homenagem, verificamos que os cursos de água que cruzavam a antiga "Ladeira" eram considerados perigosos para os antigos paulistanos: Yacuba ou Acú, significa em Tupi "Água Envenenada"; esse córrego margeava o atual edifício dos Correios e desaguava no Anhangabaú que, também no Tupi, significa "Águas Assombradas" ou Águas do Diabo".

 Não obstante a questão do perigo das águas, devemos nos lembrar que as encostas do Vale do Anhangabaú, no final do século XVIII e início do século XIX era uma região de matas e local onde se escondiam assaltantes e escravos fugidos. Por tudo isso, as procissões em homenagem a São João Batista tinham como roteiro certo uma passagem pela Ladeira do Acú. Assim a tradição tomou vulto e a Ladeira passou a ser conhecida como "Ladeira de São João Batista". 
 No dia 28/11/1865, o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra sugeriu que a ladeira "da ponte do Acú" fosse denominada como "Ladeira de São João". Mais tarde, ela se transformou em Rua e, depois, em Avenida São João. Entre 1910 e 1937, sucessivas reformas, alargamentos e prolongamentos foram realizados. Numa de suas últimas reformas, entre as décadas de 80 e 90, a construção do novo "Vale do Anhangabaú" alterou o seu início, dando origem ao "Boulevard São João".  A Avenida São João (foto) fica no centro de SP.

Variedades: Loja lança coleção Shakespeare



Redação

A obra de William Shakespeare traduzida em nova versão, uma adaptação livre da designer Laja Zylberman que refaz a trajetória do dramaturgo inglês numa coleção brilhante que reflete seu caráter teatral, complexo e perceptivo. Toda a riqueza existencial dos personagens e obras célebres que entraram para a história e que atravessaram os séculos sem perder o vigor são pano de fundo para o processo criativo da marca.

Hamlet, Ricardo III, Henrique VIII, Romeo e Julieta, A Tempestade, Sonho de uma Noite de Verão, A Megera Domada, A Comédia dos Erros, Othelo, Rei Lear e Macbeth entram em cena na homenagem aos 400 anos de morte do escritor mais influente do mundo, que já no século XVI lapidava a natureza humana em facetas que não mudaram de cara com o passar dos anos - não à toa, as comédias e tragédias mais clássicas de Shakespeare até hoje são levadas ao palco influenciadas pelo teor contemporâneo de suas histórias: a luta pelo poder e a incontrolável ambição dos governantes, o flagrante dos resultados destrutivos e corruptos do Estado, a crueldade dos fatos que não suprem da audiência qualquer tipo de alívio e, claro, os amores inflamáveis e os egos feridos, a fantasia e o romance espirituoso, a sagacidade dos heróis e a inteligência dos vilões.

Sua obra continua sendo interpretada e representada no cinema e no teatro, além de ter nos deixado um enorme legado na literatura e na filosofia. Conclui-se que ele está vivo mais do que nunca!

"Criei joias modernas com pinceladas de sua época, especialmente da Era Tudor. Espero que vocês apreciem." Laja Zylberman.

Variedades: Coque baixo é a pedida para as festas



Redação
Foi dada a largada para o mês das festas, confraternizações, encontros de fim de ano. Fundamental mostrar um look interessante nessas ocasiões. Celebrar com os colegas de trabalho, amigos e família pede um cabelo interessante: nem super produzido e nem largado, mas na medida certa para chamar a atenção pela atualidade.

A técnica de beleza da Condor - Andreia Pinheiro de Souza ensina o passo a passo de um coque baixo - simples, rápido e que faz toda a diferença no look. "Para valorizar ainda mais a produção, acessórios são sempre bem vindos: tiara, arco, faixa ou headband deixam o coque sofisticado e delicado", enfatiza Souza.

Para conseguir o resultado perfeito será necessário utilizar: escovas raquete Carmim Fashion 9640 (pentear e desembaraçar) e Shayene (escovação), elástico de silicone, pente cabo fino e grampo e tiara.

Passo a Passo de como fazer um coque baixo: 
1) É importante estar com o cabelo limpo - desembarace totalmente os fios;
2) Faça escova - não se esqueça de usar protetor térmico;
3) Divida os fios e deixe duas mechas finas soltas na parte da frente. Para facilitar a divisão das madeixas utilize o pente fino;
4) Faça um rabo de cavalo baixo - o elástico não pode ficar folgado para que o coque fique firme;
5) Junte a ponta de cabelo ao elástico e deixe uma parte dos fios para esconder a amarração;
6) Utilize grampos para prender a ponto do cabelo;
7) Para manter o penteado por mais tempo use um pouco de spray fixador e para manter os fios no lugar passe um pouquinho de pomada;
8) Para finalizar o look e arrasar coloque uma tiara incrível.

Sobre a Condor
Beleza, Limpeza, Higiene Bucal, Pintura Artística e Imobiliária são os segmentos de negócios da Condor. A empresa fundada pelo imigrante alemão Augusto Emílio Klimmek, em 1929, na cidade de São Bento do Sul, interior de Santa Catarina, lidera o mercado de escovas dentais infantis e escovas para cabelos. E segue firme no posicionamento de conquistar a liderança no setor de produtos "não químicos" no varejo de limpeza. Nesses 86 anos de operação, a Condor se tornou uma indústria de 53 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em duas unidades na cidade catarinense de São Bento do Sul. Seus 1.200 funcionários se revezam em turnos na produção de vassouras, esfregões, rodos, baldes, pás, escovas dentais e para cabelos, esponjas e muitas linhas de utilidades para o lar. Os produtos com a marca Condor são desenvolvidos para proporcionar bem-estar e saúde para toda família. 

Variedades: Mr. Catra, Fernando e Sorocaba e Tiago Abravanel confirmam shows no Camarote Bar Brahma São Paulo


Redação

Evento aposta em novos ritmos musicais no Carnaval 2016 e promete mais uma banda para agitar os três dias de festa 
  

A 16a edição do Camarote Bar Brahma São Paulo, que acontece nos dias 5, 6 e 12 de fevereiro de 2016, no Sambódromo do Anhembi, fecha três grandes nomes da música para animar a festa em 2016. Mr. Catra se apresenta na abertura do evento, sexta, 5 de fevereiro, seguido pela dupla Fernando e Sorocaba, no sábado, 6. Respectivamente marcam a estréia do funk e do sertanejo no espaço. Mas 2016 traz também mais uma novidade, Tiago Abravanel como embaixador musical do Camarote Bar Brahma 2016, se apresentará nas três noites de evento. Ou seja, serão 2 shows por noite em 2016, além da balada, DJs e os desfiles das escolas de samba com vista privilegiada, que não páram a noite toda no Camarote Bar Brahma.

Tiago Abravanel promete vários ritmos e estilos para fazer os 15 mil foliões do CBB dançarem e curtirem muito “A Fantástica Festa do Chopp”, que ocorrerá em 2016 no evento. E, em breve, será divulgado o outro show confirmado para o dia 12, no Desfile das Campeãs, ao lado de Abravanel.

A edição de 2016 do melhor espaço do Anhembi terá como tema “A Fantástica Festa do Chopp” e será uma homenagem à ampla cultura que envolve esta tão popular e democrática bebida, consumida em todo o mundo.

Celebridades, convidados vips e clientes, ao todo cerca de 15 mil foliões (5 mil por dia)poderão desfrutar desta experiência que vai muito além dos desfiles das escolas de samba de São Paulo. Com o tradicional conforto e segurança oferecidos pelo Camarote Bar Brahma, além de vista privilegiada para o Sambódromo, os convidados poderão curtir shows no grande palco montado dentro do Camarote com atrações de grande repercussão no circuito nacional.

Ao todo a festa terá mais de 12 horas de duração e contará com shows e DJs para manter a energia dos convidados até amanhecer.

O serviço de all inclusive oferecerá uma ampla variedade de opções de comidas e bebidas (Chopp Brahma, água, refrigerantes, vodka e whisky premium) de primeira, dispostas em ilhas e praças de alimentação assinadas por marcas e restaurantes renomados. O cardápio completo da praça de alimentação e do jantar prévio oferecido no receptivo será divulgado mais próximo ao evento. 

Para manter a energia por perto e o cansaço distante, uma equipe de massagistas (relax express) estará à disposição dos foliões durante todas as noites no Camarote.

Outro grande diferencial é o receptivo, que terá sua localização anunciada em breve, onde os foliões poderão entrar no clima de festa com um jantar, profissionais de beleza para arrumarem os últimos detalhes e um estande de customização para deixar a camiseta do Camarote Bar Brahma com o estilo que desejarem. Como mais uma opção de conforto e comodidade, os convidados podem estacionar seus veículos nesta área e irem e voltarem do evento com ônibus da organização do Camarote, os únicos com acesso ao Sambódromo.

O espaço é realizado pela Diverti Eventos, que preza o conceito de promover eventos exclusivos, que reúnem em um mesmo ambiente serviço all inclusive e shows, além de uma vista privilegiada para os desfiles/ blocos, em grande estilo.

SERVIÇO
Camarote Bar Brahma São Paulo 2016
Realização: Diverti Eventos
Dias: 5, 6 e 12 de fevereiro de 2016
Horário: a partir das 21hs 
Local: Sambódromo do Anhembi
Capacidade do camarote: 5 mil pessoas por dia / 15 mil para os três dias do Carnaval de São Paulo, dentre clientes, celebridades e convidados vips
Garanta o seu lugar: Vendas nos sites www.camarotebarbrahma.com  www.totalacesso.com.br.
Valores: R$ 599,00 a R$ 1990,00 (lote 1 – preços sujeitos a alteração com a mudança de lote)
Telefone: (11)2626-1061
Forma de pagamento: todos os cartões de crédito em até 10x sem juros
Pontos de venda:
Bar Brahma Centro • seg a sáb • 13h às 22h
Av. São João, 677 - Centro
Armazém Entretenimento - Top Center Shopping - Loja 69-A - Piso 1 - Av. Paulista, 854
Empresas e Grupos: 11 3224-1295 comercial@camarotebrahma.com

Receptivo
Dias: 5, 6 e 12 de fevereiro
Horário: 18h às 24h
Local: a ser anunciado em breve
Haverá estacionamento pago neste local
Observações:
1. O folião que já estiver de posse do seu kit de acesso poderá ir direto para o Camarote no Sambódromo, caso não queira passar no receptivo ou usar o traslado.
2. Carros particulares e táxis que não estejam credenciados para trabalharem no Sambódromo no Carnaval não poderam acessar a entrada do Camarote, nem para embarque/ desembarque.
3. O estacionamento tanto no Receptivo como para os foliões que optarem por irem direto para o Sambódromo é pago e não está incluso no ingresso do Camarote Bar Brahma SP.

Variedades: "This Was Tomorrow" do Tomorrowland agora no Netflix



Redação


Dezembro foi um mês de novidades para os fãs do Tomorrowland no mundo todo. Além de divulgar as atrações da 1ª fase do line up para a edição brasileira em 2016, o mês foi marcado pelo lançamento do documentário This Was Tomorrow, que ficou disponível gratuitamente de 01 a 14 de dezembro nos canais do festival pelos quatro cantos do mundo. Hoje, o Tomorrowland anuncia que o Netflix será o novo lar do filme "This Was Tomorrow". Ao ser disponibilizada no Netflix, a principal rede de vídeo on demand da Internet, essa história mágica e única poderá encantar mais de 69 milhões de assinantes no mundo todo. "This Was Tomorrow" capta momentos preciosos dos festivais Tomorrowland no Brasil, Bélgica e EUA. O filme conta histórias do público, dos artistas e diferentes marcos do evento durante seus 77 minutos. 

O ano de 2015 será narrado como mágico, mítico e memorável. O "Povo do Amanhã" vivenciou o Tomorrowland em três continentes esse ano. Após desembarcar nos Estados Unidos e comemorar seu décimo aniversário na Bélgica em 2014, o terceiro capítulo desse magnífico conto de fadas foi escrito no Brasil pela primeira vez em maio deste ano. Além da experiência do Tomorrowland em três continentes, esse fascinante filme retrata o encontro entre o Tomorrowland e o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, assim como entrevistas exclusivas com os melhores DJs do mundo e diversas outras histórias. 

Mais de cem pessoas trabalharam no "This Was Tomorrow" por um ano e o filme inclui todos os três eventos do Tomorrowland, além de lindas histórias contadas pelo público e os principais DJs do mundo, como David Guetta, Armin Van Buuren, Dimitri Vegas & Like Mike, DJ Marky e Steve Angello, entre muitos outros. Essa história mostra por 77 minutos que o Tomorrowland é muito mais do que um mero festival e como o evento se tornou um símbolo mundial e único de uma união que conecta pessoas de todos os lugares do planeta. 

Sobre o Tomorrowland.

O Tomorrowland é um dos maiores festivais de música do mundo. Em 2014, celebrou seu 10o aniversário no Boom (Bélgica) com dois fins de semana de festival, pousou em Chattahoochee Hills (Atlanta, EUA) e em 2015, o terceiro capítulo desse magnífico conto de fadas foi escrito no Brasil pela primeira vez. Com visitantes do mundo todo, o Tomorrowland se tornou um dos festivais mundiais mais notáveis da atualidade. 

Variedades: Livros que mostram os bastidores do Rock


Pink Floyd é uma das obras


Redação

O ano de 2015 já está perto do fim e esse ano foi marcado por vários shows internacionais surpreendentes e para todos os gostos. Recentemente, o ex-guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, encerrou sua turnê pelo país e presenteou os seus fãs com alguns clássicos da banda. E 2016 não será diferente. Os fãs de heavy metal estão felizes com o anúncio de que Iron Maiden passará pelas nossas terras em março do ano que vem. Nesse embalo, a Editora Évora possui em seu catálogo dois livros que serão perfeitos para presentear nesse final de ano os amantes dessas duas bandas: “Nos Bastidores de Pink Floyd” e “Iron Maiden – Run to the hills”.

Nos Bastidores de Pink Floyd é a mais completa e detalhada biografia deste ícone do rock moderno. A obra é baseada em entrevistas do autor, Mark Blake, jornalista especializado em biografias de bandas e de músicos, com os membros do grupo, produtores e ex-colegas universitários e foi lançada em comemoração aos 40 anos do “Floyd”, incluindo um caderno de fotos exclusivas.

Já Iron Maiden – Run To The Hills, de Mick Wall, resgata momentos desconhecidos da história, o livro aborda as várias formações da banda e traça um perfil de cada integrante em capítulos individuais. A obra traz curiosidades sobre a trajetória da banda britânica que conquista os fãs de Heavy Metal desde 1975. O autor entrevistou os antigos e atuais membros da equipe, além de empresários e agentes que, segundo ele, são uma equipe de profissionais que conseguiu manter o grupo unido por tantos anos e transformou uma banda de garagem em uma indústria multimilionária.  

Variedades: Vencedores do Festival Curta Brasília

Um dos filmes vencedores: Quando parei de me preocupar com canalhas

Redação

Chega ao final a 4a edição do Festival Curta Brasília. Durante 4 dias, foram exibidos 122 curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, para um público de aproximadamente 7 mil pessoas. Os vencedores, indicados por júri oficial e pelo voto popular, receberam R$ 17 mil em prêmios, o maior valor do evento até hoje.


A programação do Festival Curta Brasília este ano foi intensa, com quase 100 horas de atividades. Exibições no Cine Brasília, em cineclubes do DF e também no Varjão e Riacho Fundo I, com o Cinesolar (um cinema sobre rodas abastecido pela energia do Sol). Além de debates, bate-papos, oficinas (de roteiro, videoclipe e videomapping), houve também Feira do Vinil, Mercado Pop Up Limonada com produtos brasilienses, Ação Fome de Cinema com pratos feitos por chefs-trucks inspirados na programação de filmes. Dessa forma, o Curta Brasília se tornou um terreno fértil para o encontro e a troca de ideias entre fãs de cinema, produtores e realizadores de curtas, abrangendo aos amantes de todas as artes. 

Os atores brasilienses Murilo Grossi e Maeve Jinkings deram brilho às sessões da mostra competitiva, juntamente com os apresentadores das mostras especiais: Decibeis de videoclipes (André Gonzales, vocalista da banda Móveis), Calanguinho (palhaça Zulpeta, interpretada por Julieta Zarza) e Provocações (Drag Larissa Hollywood, por Gustavo Letruta). 

Os debates reuniram profissionais da área em torno de temas com a estética e o mercado do curta-metragem. Com a forte presença de realizadores nacionais no festival, além de representantes dos países convidados, as comparações entre o mercado brasileiro e internacional balizaram e enriqueceram as discussões. 

Já o bate-papo teve valor histórico ao reunir pela primeira vez representantes de Festivais de Cinema no DF, como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, BIFF e outros, e entidades importantes como ABCV e UCDF, para a discussão de políticas públicas em prol da exibição de filmes. O Ministério da Cultura esteve também representado por Póla Ribeiro, Secretário do Audiovisual (SaV). O Secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, prestigiou o evento com fala na abertura.

Destaque também para a ótima repercussão da mostra Surdocine – O som e o sentido, que exibiu produções brasileiras que abordam a cultura surda (com legendas em português e falados em Libras). Após a sessão, o debate em Libras (Língua Brasileira de Sinais) reforçou a importância de ações específicas para o audiovisual e para a cultura. Teve ainda apresentação do grupo percussivo Surdodum (composto por surdos e ouvintes), produtos da loja Libras Mundo e exposição do SurdoFoto.

Os patrocínios da Vivo, Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, Petrobras e Governo Federal garantiram ao público uma programação de altíssima qualidade e evento com cenografia e estrutura diferenciadas. Com co-patrocínio do Shopping Conjunto Nacional, Instituto Sabin, Embaixada da França, Institut Français e Cinemateca da Embaixada, a seleção de filmes, dividida em 10 mostras, pôde acolher a diversidade do público brasiliense, desde os amantes da música, com a mostra competitiva de videoclipes, aos aficionados pelo cinema europeu (francês, alemão e, este ano também, espanhol) até o público infantil, com a Mostra Calanguinho. 


Conheça os premiados nas 19 categorias do festival:

Mostra Competitiva
Júri oficial - Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO), dirigido por Tiago Vieira

Júri popular -Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Até a China (RJ), dirigido por Marão

Prêmios especiais:
Melhor fotografia: Ilha (PB)
Melhor som: O teto sobre nós (RS)

Melhor montagem: Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger
Melhor roteiro: Meio fio (DF)
Melhor direção de arte: Égun (MG)


Decibéis - Mostra de Videoclipes
Júri oficial - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada - Direção: Thiago Ricarte

Júri popular - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Boca da terra (DF) - Sacassaia - Direção: Cícero Fraga


Prêmio Direitos da Infância - Instituto Sabin
Troféu para filme da Mostra Calanguinho que melhor contemple questões relacionadas aos direitos da infância.
Vencedor:
Entrevista de emprego (PR), dirigido por Thiago Penteado


Prêmio Cine França Brasil
Viagem à França, oferecida pela Embaixada da França no Brasil, para um representante de filme escolhido por comissão.
Vencedor:
Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger


Prêmio Brazucah
R$ 800 e inclusão de filme da mostra competitiva em um dos projetos itinerantes da produtora Brazucah em 2016.
Vencedor:
Bravura (SC), dirigido por Leonardo Minozzo


Prêmio Aquisição PlayTV
Três videoclipes serão escolhidos por comissão para exibição no programa Udigrudi e o vencedor da mostra Decibéis entrará na programação regular da PlayTV em 2016.
Vencedores:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasargada, dirigido por Thiago Ricarte
Tic tac (SP) - O Terno, dirigido por Amnésia Filmes
José, fiquei sem saída (SP) - Atalhos, dirigido por José Menezes e André Dip


Troféu Cinememória
Para o melhor documentário do 4º Curta Brasília, oferecido pelo cineasta Vladimir Carvalho e pela Fundação Cinememória.
Vencedor:
Entre céus (AL), dirigido por Alice Jardim


Troféu UCDF
Para o filme que melhor contribui para disseminar o espírito cineclubista, oferecido pela União dos Cineclubes do DF e Entorno. Comissão: Flávia Felipe, Cleiton Costa e Leonardo Barbosa (cineclubistas).
Vencedor:
No devagar depressa dos tempos (SP), dirigido por Eliza Capai


Troféu ABCV
Para filme escolhido pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. Comissão: Adriana Vasconcelos (cineasta), Péterson Paim (cineasta), Rafaella Rezende (produtora).
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki


Prêmio Cult
Bolsa para dois cursos de cinema no Espaço Cult em 2016 e 50 locações na Cult Vídeo para representante de filme do DF escolhido por comissão da Cult Vídeo.
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki

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Afonso é uma Brazza (DF) 2015
Dir: James Gama e Naji Sidki. Doc, 23’. Bombeiro e cineasta, Afonso Brazza dirigiu e atuou em oito filmes e se tornou um dos mais originais realizadores do cinema brasileiro. O documentário mostra nosso herói – morto de câncer aos 48 anos – combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção. 

Meio fio (DF) 2014
Dir: Denise Vieira. Com Mychelie Durães e Flávia Andrade. Fic, 20’. Karine Ban é locutora do programa de rádio Relatos de uma mulher varada no amor. Ela acaba de se mudar para um novo conjunto habitacional no entorno do DF. Sua vida está mudando, mas uma pessoa do passado insiste em reaparecer.

Boca da Terra (DF) - Sacassaia
Dir: Cícero Fraga. 2015, 5’14. Em um tempo não muito distante, homens eram escravizados por seus donos e caçados por feitores. Bravura e espiritualidade são o combustível para a resistência.

Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO) 2015
Dir: Tiago Vieira. Com Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos e Otto Ferreira. Fic, 15’. João Carlos se acha politizado, mas começa a perceber que está se tornando tão chato quanto os taxistas da cidade. Enquanto esse fantasma o persegue e uma crise de relacionamento o leva ao fundo do poço, um surto de lucidez faz com que tome a decisão mais importante de sua vida: se alienar.

No devagar depressa dos tempos (SP) 2014
Dir: Eliza Capai. Doc, 25’. Onde o tempo da escravidão é frase no presente, algo se move.

Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP) 2015
Dir: Felipe Arrojo Poroger. Com Danilo Grangheia, Thomas Huszar, Luiz Felipe Del Nero. Fic, 15’. Somos aqueles que dormem e gritam durante o sono.

Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada
Dir: Thiago Ricarte. 2014, 7’30. Um açougue onde todos dançam lambuzados de sangue serve como pano de fundo para a canção, um irreverente funk carioca, que reflete o assédio sofrido cotidianamente pelas mulheres. Laerte e Tom Zé estão no elenco.

Égun (MG) 2015
Dir: Helder Quiroga. Com as vozes de Benjamin Abras, Carla Gomes e Sérgio Pererê. Ani, 12’18. Um pescador tenta compreender os fatos que levaram à morte de seu pai. O filme aborda a relação entre a condição sociocultural de moradores de uma comunidade litorânea e a tradição espiritual afro-brasileira do candomblé.

Ilha (PB) 2014
Dir: Ismael Moura. Com Fernando Teixeira e Walison Pereira. Fic, 15’. Em meio ao isolamento, duas vidas presas nas próprias correntes fazem de seu mundo uma ilha interior.

O teto sobre nós (RS) 2015
Dir: Bruno Carboni. Com Silvana Rodrigues, Cosme Rodrigues e Francisco Gick. Fic, 22’, 12 anos. de um prédio abandonado recebem um aviso de despejo. Enquanto tenta lidar com a notícia, Anna se depara com um misterioso homem deitado em sua cama.

Entre céus (AL) 2014
Dir: Alice Jardim. Doc, 12’. Ver a olho de pássaro, do alto, mas também ver o detalhe. A ambição de estender ao máximo a capacidade de observar acompanha a Idade do Ouro dos holandeses. O que ocorre quando olham outras terras e outro mar, vastíssimos, ao oposto da terra natal?

Bravura (SC) 2014
Direção: Leonardo Minozzo. Ani, 4’. Descendente de uma nobre linhagem de toureiros, Paco Bravo se prepara para sua 100ª tourada. Ele terá de mostrar sua bravura em uma arena no México, em pleno Dia dos Mortos. 

Até a China (RJ) 2015
Dir: Marão. Com as vozes de Marão, Carlos D, Yohana Lazarova e Silvana Andrade. Ani, 15’. Durante uma viagem à China, o protagonista vivencia uma série de choques culturais – na gastronomia, no trânsito, fazendo compras e, especialmente, na maneira das pessoas se relacionarem.